domingo, 24 de junho de 2012

Alimentação Nutritiva para Mães e Bebês


Sabemos que o período de introdução de alimentos para os bebês requer muita criatividade, paciência e amor. Os bebês descobrem lentamente os sabores, alguns no início rejeitam tudo, fazem caretas, cospem e choram. Mas não podemos desesperar, com tato, cuidado e muita paciência vamos conhecendo os nossos filhos e descobrindo juntos os seus gostos e preferências.

Pensando neste desafio e procurando dar o apoio necessário às mães, vivenciamos uma oficina de nutrição para as mães, para que as mesmas pudessem se revigorar com alimentos energéticos, nutritivos e ao mesmo tempo compartilhamos nossas experiências com alimentação infantil e aprendemos receitinhas novas para os nossos bebês. Tivemos o apoio das nossas queridas profissionais Marta Molinari e Mariana Viana que transmitiram conhecimentos em relação aos alimentos, receitas criativas, deliciosas e revigorantes.
Foi um sucesso este encontro, degustamos sucos e alimentos pra lá de nutritivos. Alimentamos nossos corpos e nossas mentes.

Bebês tomando suco de Clorofila.










Algumas receitas sugeridas pelas nossas profissionais:
DrinK Revigorante para as Mães
10 amêndoas
1 xíc. de leite quente
1 colher de chá de mel
1 pitada de noz-moscada
1 pitada de açafrão
Modo de fazer:
Deixar as amêndoas de molho em um copo de água durante à noite. Na manhã seguinte, retirar as cascas e bater as amêndoas no liquidificador com todos os outros ingredientes.
Obs: para as mães que não podem tomar leite fica a sugestão de tomar o leite de amêndoas, apenas bater as amêndoas(hidratadas) com água, se torna um alimento extremamente nutritivo e rico em cálcio.

Para os bebês foram várias papinhas sugeridas, achei interessante esta, por ser diferente do que eu estava fazendo.

PAPINHA DE FUBÁ, CENOURA E COUVE
1 colher de sobremesa de óleo vegetal
1 colher de sopa de cebola picada
2 colheres de sopa de fubá
½ cenoura pequena picada em cubos
2 colheres de sopa de couve picada
½ xícara de chá de água filtrada
½ colher (café) de sal

Modo de preparo:
Em uma panela, aqueça o óleo e refogue a cebola. Acrescente em seguida a cenoura e cubra com água. Tampe a panela e cozinhe até que todos os ingredientes estejam bem macios e com um pouco de caldo. Acrescente a água fria e o fubá. Deixe cozinhar, sem parar de mexer até que o caldo fique encorpado. Junte a couve e cozinhe por mais 5 min. Se necessário, acrescente mais água. Amasse todos os ingredientes com um garfo e sirva.

Bom Apetite e Sejam Felizes !

sexta-feira, 4 de maio de 2012

Aula de Yoga Mãe e Bebê

Por Marta Molinari

A palavra Yoga significa união. Estendendo essa prática até os pequeninos, a mãe é a parte ideal para se servir de elo. Assim, com a presença da mãe, do bebê, e de um orientador experiente da Yoga, forma-se um tripé, que é o equilíbrio perfeito. No vértice do triângulo vai concentrar-se toda união amorosa, repleta de energia, daí espargindo para um círculo de integração e satisfação.

Em um ambiente acolhedor, com música suave, em paz e harmonia, o instrutor deve interagir com a mãe e esta, por sua vez, com seu bebê, através do beijo, do olhar, do abraço e de toques maternais, segurando e apertando carinhosamente os pezinhos, as perninhas, a barriguinha, os bracinhos, as mãozinhas, enfim, com o corpinho todo de seu filhinho. Aos poucos, ela vai sentindo que esse seu relacionamento transcende o físico para o campo intuitivo.

Como Yoga é autoconhecimento e como a criança não tem tal capacidade, resta à mãe se conscientizar e se sensibilizar usando sua percepção e aproveitando seu dom intuitivo. Este é um dom divinal que as mulheres, especialmente as mães, possuem. O ambiente, aos poucos, vai se transformando em um templo mágico, quando a mãe vai se tornando cada vez mais sensível e percebendo seu filho e, com ele, formando um todo.

Ao instrutor cabe observar e conduzir. Observar com olhar supramaternal e conduzir com gestos e palavras em sussurro, murmurando afetivamente o que a mãe deve fazer, quando for preciso. No final, a mãe tem a confiança e certeza de ser a principal peça e o instrutor a satisfação de cumprir seu modesto papel.

Em comemoração ao Mês das Mães, teremos uma aula especial de Yoga Mãe e Bebês, direcionado às Gestantes e mães com bebês de 1 a 9 meses. Esta aula será ministrada pela nossa querida profa. Marta Molinari no dia 18 de maio, sexta-feira das 16:00 às 17:00 hs, no Dhyana Centro de Bem Estar.

Vagas limitadas.
Inscrições antecipadas: 39424096.
Fotos: Juliana Veiga

Vídeo do nascimento do Gabriel

Nascimento do Gabriel:

Video Completo

domingo, 18 de março de 2012

Encontro de Mães e Bebês - Shantala

“Sim! Os bebês têm necessidade de leite. Mas muito mais de ser amados, e receber carinho. Ser levados, embalados, acariciados, pegos, massageados. Constitui para os bebês, alimentos tão indispensáveis, senão mais, do que vitaminas, sais minerais e proteínas.” (LEBOYER)

Tivemos no dia 16.03 o nosso terceiro encontro de mães e bebês e foi uma tarde muito especial, pois tivemos a participação da terapeuta corporal  Elen Kuhl que facilitou uma linda aula de Shantala.
Procuramos ter um olhar e cuidado todo especial pelas mães presentes, com o intuito de reconhecer e desbloquear as nossas tensões, para depois massagear os nossos bebês. Sabemos que mães cuidadas terão maior predisposição para cuidar do seu bebê. Vivenciamos momentos prazerosos de cuidado umas com as outras, conversas, massagens em duplas com o intuito de prepararmos para o toque especial nos bebês – A Shantala.

SHANTALA
MASSAGEM INDIANA PARA BEBÊS

Existe um hábito cultural na Índia, de muito amor e carinho, que podemos encontrar nas ruas e praças públicas: a SHANTALA sendo aplicada como num hábito cotidiano.

Massagem não é privilégio somente de adultos, para aliviar tensões do cotidiano, mas é também de grande importância para os bebês. Ela proporciona relaxamento, proteção e bem-estar ao bebê.

A massagem apresenta movimentos de suaves compressões, lentos, com a pessoa que aplica a massagem realizando alongamentos por todo o corpo do bebê: peito, braços, mãos, barriga, pernas, pés, costas e rosto. Um toque extremamente prazeroso que transmite carinho, segurança e amor.

 Na Shantala os pais criam um vínculo maior de amor com seus bebês devido ao toque. Este é um tipo de comunicação, pois a criança se sente amada e protegida.

O bebê é um espelho dos pais e irá refletir suas imagens, sendo os pais tranqüilos e relaxados ou sendo os pais tensos e nervosos.

A proposta da Shantala é proporcionar ao bebê um ambiente de intimidade e conforto para que ele possa relaxar, e também uma oportunidade de aprofundar o vínculo mãe-filho e pai-filho.
A Shantala alivia as cólicas, gases, prisão de ventre e ajuda o bebê a dormir melhor.

Por fim gostaria de agradecer a presença de todas as mães pelo ambiente harmônico, solidário e amoroso que foi vivenciado por nós e pelos nossos bebês. Em especial honrar a presença da Márcia com todo o seu esforço em estar presente com suas filhas gêmeas, Parabéns por mais esta conquista.




domingo, 4 de março de 2012

Grupo de Mães e Bebês

Toda mãe principalmente no pós parto precisa de suporte, apoio, atenção, proteção e solidariedade. É um período marcado por grandes mudanças, inseguranças, dúvidas e medos.  Um momento muito intenso, noites sem dormir, dedicação exclusiva ao seu bebê, tudo isso gera desgaste físico e emocional. Quando a mãe tem o apoio afetivo necessário ela incorpora melhor o seu novo papel, sente-se mais segura e manifesta seu instinto materno e suas intuições.

O grupo de mães e bebês acolhe as mulheres neste período, com o intuito de oferecer um     espaço para a convivência entre mães e seus bebês, propiciando momento de trocas de experiências, de cuidado, de apoio mútuo e fortalecimento dos vínculos afetivos e humanos. É uma oportunidade de nos nutrirmos, de fortalecermos e resgatarmos o feminino que vibra dentro de nós.

Compartilhamos nossas experiências de parto, pós parto, amamentação, cuidados com o bebê, relação com a família, sexualidade, alimentação e outros temas que forem surgindo. Num segundo momento do encontro, reservamos um espaço de cuidados com a mãe, através de exercícios físicos terapêuticos. Contamos também como vivência a Shantala (massagem em bebês), Yoga baby e Danças Circulares, com o intuito de fortalecer ainda mais o vínculo com o bebê.

 Atualmente os encontros acontecem quinzenalmente, em um local super acolhedor, no Dhyana Centro de Bem Estar, às sextas feiras com duração de duas horas e meia, com um limite de 10 mães por encontro.

Maiores informações: 62 91364931 e 62 39424096.

Por Alessandra Amorim
O período de pós parto é marcado por muito isolamento social, a atenção é totalmente voltada para suprir as necessidades do bebê e o pouco tempo que temos livre queremos dormir, descansar.  Estamos numa frequência muito diferente de todo o resto do mundo, dedicação exclusiva ao filho, ritmo e tempo do bebê. Cada mãe tem o seu momento e necessidade de retornar um pouco da vida social.

No meu caso, no segundo mês após o parto  já estava com uma vontade de compartilhar experiências com outras mães, uma necessidade de sair um pouco do ninho, respirar outros ares.
No terceiro mês liguei para as ex alunas que eram gestantes, agora todas mães e marcamos um encontro para conhecermos os nossos bebês.  Foi muito bom revê-las e entrar em contato com aqueles bebês nos trouxeram muita emoção. À partir daí idéias foram surgindo e sendo construído propostas para outros encontros.

Tivemos no dia 02 de março um momento muito acolhedor, onde todas nós compartilhamos os nossos partos, nossas experiências de pós parto, relação com o bebê e com o nosso corpo. Sou muito grata a esse grupo que demonstrou muita amorosidade e crescimento com as experiências vividas por cada uma de nós. Foi construído um campo de muito respeito, sem julgamentos, com apoio e solidariedade umas com as outras.

Para o próximo encontro aprofundaremos nos cuidados de bem estar com a mãe, através de exercícios terapêuticos e posteriormente teremos uma linda aula de Shantala com a Terapeuta Elen Kuhl, também especialista em terapia crânio sacral para bebês.

terça-feira, 14 de fevereiro de 2012

Cesárea Consciente

A Cesariana ou parto cesáreo deve ser realizado somente em situações de risco para mãe ou para o bebê.
 Sua taxa não deveria ultrapassar, conforme a OMS recomenda, 15 % do número total de partos. Sabemos que na prática no Brasil este número chega a mais de 80% em alguns hospitais.

A Cesárea Consciente
A Cesariana deveria ser indicada nas seguintes situações:
  • Prolapso de Cordão: situação rara, em que o cordão sai antes da saída do feto, o fluxo de sangue é comprimido, ocasionando falta de ar para o feto.
  • Descolamento prematuro da placenta.
  • Placenta prévia: quando a placenta fica aderida à abertura interna do colo do útero e assim obstrui completamente a passagem do feto.
  • Sofrimento Fetal: através do monitoramento do BCF (batimento cardíaco fetal), constata-se que o feto não está em condições adequadas para sua sobrevivência.
  • Doenças maternas: Eclâmpsia ou Síndrome Hellp, Herpes genital ( quando há lesão ativa),
  • HIV: a transmissão para o feto fica diminuída quando se faz parto cesáreo.
  • Cirurgias ginecológicas prévia: extração de miomas uterinos.
  • Cesárea anterior se houver gestação gemelar .
  • Apresentação anômalas: feto córmico (transverso)
Apenas nestas situações acima é que a cesariana deveria ser indicada, mas sabemos que  os bebês são impedidos de entrarem neste mundo no seu tempo e ritmo, pois muitas vezes quem determina a data da sua chegada é o médico, que orienta as mulheres a marcar a data de uma cesariana eletiva desnecessariamente ou por falta de informação e medo as mulheres optam por esta via de nascimento.

Considerações para não fazer cesárea eletiva (com hora marcada)
Quando marca o parto sem esperar o bebê dar o sinal, este não recebe nenhuma informação psicofísica sobre o nascimento, a mãe não entrou em trabalho de parto, não houve mensagem química ou emocional. O bebê é recebido de forma abrupta sem nenhuma preparação. Fisicamente durante o trabalho de parto o bebê sente as contrações uterinas como estímulos táteis, como se estivesse recebendo abraços e mãe e bebê estão sob efeito de um mar de hormônios considerados do amor que aumentam a sensibilidade emocional facilitando a formação de laços afetivos.

A separação do bebê da sua mãe pode gerar um sentimento de medo e desamparo no recém nascido, dificultando suas futuras relações com os pais e com o mundo.
Estudos em relação aos bebês que não vivenciaram o trabalho de parto mostram a incidência significativamente mais elevada de distúrbios respiratórios, alergias e outras doenças no primeiro ano de vida.

O índice de desmame precoce em bebês que nascem de cesárea é maior. Por falta de estímulos hormonais a descida do leite pode ser demorada, o que gera muita angústia.
As mulheres tendem a ter maiores dificuldades em assumir seu papel de mãe, pois sentem debilitadas precisando de maior apoio.

Caso a cesárea seja necessárea, como a queremos?
  • Primeiramente a mulher tem que ter certeza de que o procedimento é realmente necessário e aceitá-la;
  • De preferência vivenciar uma parte do trabalho de parto;
  • Ter presença de acompanhante (companheiro se possível) durante o trabalho de parto e no centro cirúrgico;
  • Profissionais comunicarem sobre cada procedimento;
  • Calma, respeito, sem barulho ou conversas paralelas;
  • Braços livres;
  • Se possível sem manobras de Kristeller;
  • O bebê ser levado à mãe assim que ele nascer, contato pele a pele;
  • Exames do lado da mãe;
  • Amamentação logo após o parto, ainda no centro cirúrgico;
  • Alojamento conjunto, mãe e bebê no quarto.

quinta-feira, 9 de fevereiro de 2012

Gravidez

Gravidez harmoniosa
A gravidez é uma oportunidade de nos comunicarmos com a Vida, de aproximarmos de nós mesmas e nos expandirmos em várias dimensões. É um mergulho na psiquê feminina, é o deixar aflorar diversos sentimentos, sensações e emoções, porque tudo está à flor da pele.

Poder gerar uma vida traz uma sensação de inteireza, oportunidade de mergulhar ainda mais na subjetividade feminina, abertura para novas possibilidades e desafios.

O modo como somos recebidos, acolhidos, olhados, tocados e sustentados por nossos pais, familiares e pelo nosso entorno, marcará nossa experiência para o resto de nossa vida. Se não somos bem recebidos como um ser bem vindo, nossa experiência será marcada por incertezas e inseguranças relativas à nossa existência.

Sem dúvida, se todos os seres pudessem ser bem recebidos, aceitos e acolhidos com certeza o mundo seria melhor, menos violento e mais solidário.

Mais do que nunca precisamos ter um olhar de maior profundidade, respeito e atenção às mulheres grávidas. As mulheres precisam se conscientizarem da importância de amarem seus filhos, ainda dentro do útero. Isto significa ter bons hábitos, bons pensamentos, uma boa alimentação, não consumir álcool, cigarros ou drogas. Praticar atividades físicas que lhe traga prazer e ter um bom estado emocional, são ações que irão contribuir para o desenvolvimento integral do Ser em formação.

Este é um momento ímpar, talvez o mais sublime na vida das mulheres e precisa ser acompanhado e envolvido por pessoas que a apóiam emocionalmente, que cuide dela nas suas várias dimensões.

Sou muito grata à vida, por ter me dado o privilégio de acompanhar as mulheres no momento mais sublime de suas vidas... do gerar ao nascer de seus filhos.

Como doula procuro dar suporte físico e emocional durante a gestação, o parto e pós parto. A palavra doula significa aquela que serve outra mulher. Somos aquelas que doam amor e cuidado com as gestantes e parturientes.  Refere-se à acompanhante de parto especialmente treinada para oferecer apoio físico e emocional à mulher, a seu companheiro e à família durante o pré natal, parto e pós parto. A doula procura trazer conforto e segurança para as mulheres no seu processo, encorajando-a ao parto normal e também dando suporte à cesárea quando esta for necessária. Durante o trabalho de parto auxilia as parturientes na travessia, apoiando cada uma no seu processo, focando na experiência, sustentando as sensações, as dores e conectando com o propósito maior que é trazer a Vida.

Defendemos a idéia da  mulher resgatar a forma natural de dar à luz, conduzindo o nascimento de sua criança, participando ativamente de todo o processo. A mãe deve apropriar-se totalmente deste momento e o conduzir com consciência e qualidade de presença. Ter o apoio necessário para atravessar este rito de passagem numa postura ativa e empoderada do seu poder pessoal.